Sustentabilidade: campus universitário instala usina solar
Unoeste Jaú avança no projeto sustentável com investimento de R$ 2,5 milhões para a geração de energia limpa
Placas estão sendo instaladas no telhado do campus da Unoeste Jaú e funcionamento está previsto para este primeiro semestre (Foto: Cedida)
Quem passa pela movimentada rodovia João Ribeiro de Barros, sentido Bauru-Jaú, próximo ao Shopping Território do Calçado, fica impossível não notar o campus da Unoeste Jaú. Um prédio todo espelhado, que enche os olhos de quem o vê de longe, mas que impressiona ainda mais quem entra no local. A obra foi planejada para oferecer o que existe de mais moderno em ensino e tecnologia, mas priorizando a sustentabilidade. O mais recente investimento, em torno de R$ 2,5 milhões, é a instalação de usina solar fotovoltaica de geração distribuída, que atenderá toda a demanda energética do campus e com possibilidade para ampliar de acordo com a necessidade.
O sol é fonte de energia renovável, que não polui e só traz benefícios ambientais. Além das vantagens sustentáveis, esse modelo energético também gera economia financeira. Com este investimento, serão 950 módulos, instalados no telhado do prédio e com potência de 518,4 kWp, sendo 793.500 kWh por ano, conforme explica o diretor da Sunevo, Luiz Gustavo Lima, empresa responsável pelo projeto junto com a Aevo.
A previsão de início do funcionamento é ainda neste primeiro semestre. A partir de então, a Unoeste Jaú será autossustentável na geração de energia e ainda vai colaborar com o meio ambiente, utilizando-se de uma fonte limpa. Desde a construção do novo prédio a instalação da usina solar já estava prevista e foi concretizada muito antes do esperado, visto que o campus completou apenas 1 ano de funcionamento. Uma conquista importante para a universidade, já que tem como prioridade oferecer formação de cidadãos comprometidos com a responsabilidade social e ambiental.
Em um terreno de aproximadamente 62 mil m² e área de construção de quase 15 mil m², o campus jauense já foi projetado visando a preservação ambiental. Mesmo com a geração de energia limpa, o coordenador de serviços da Unoeste, Gabriel Vendrame, reforça que o prédio conta com lâmpadas de Led na parte externa e interna, e todos os vidros utilizados têm proteção térmica, “o que favorece o uso menos intenso do ar condicionado, já que o calor externo não passa para a parte interna do campus”, explica.
Também em Jaú foi construída uma represa para captação da água da chuva onde é feito o reuso em gramados e em toda a jardinagem e paisagismo do complexo. “Na questão da economia de água, foram instaladas torneiras automáticas em todos os lavatórios e nos sanitários foram utilizadas caixas acopladas com duplo funcionamento. A Unoeste se preocupa com o meio ambiente e atualmente tudo é pensado para um uso mais sustentável de todas as instalações, edifícios e em todas as áreas da universidade”, diz Vendrame.
Universidade referência em geração de energia limpa
Em 2019, a Unoeste inaugurou no campus 2, em Presidente Prudente (SP), uma das maiores usinas solares fotovoltaicas do Brasil no modelo de geração distribuída autoconsumo – até 5 MW. Um investimento de R$ 11 milhões, mas que já está quase atingindo o retorno financeiro que tinha previsão para oito anos. São 9.334 placas fotovoltaicas, instaladas numa área de 40 mil m², o que compreende mais de 4 vezes o campo do Maracanã – maior estádio do país. Com uma potência de 3.12 megawatts (MWp) e 2.5 MWp em conversão, a usina poderia abastecer 2,5 mil residências, por exemplo.
No campus 2, o abastecimento energético abrange cerca de 200 salas de aula, aproximadamente 60 clínicas e laboratórios, além do maior Hospital Veterinário do oeste paulista, todos ambientes climatizados. A geração excedente também atende parte da demanda energética do campus 1, também em Presidente Prudente.
Em Presidente Prudente (SP), Unoeste tem uma das maiores usinas fotovoltaicas do Brasil no modelo de geração distribuída autoconsumo (Foto: Ector Gervasoni)
