Publicação da Embrapa envolve produção vinculada à Unoeste
Fato é recebido como reconhecimento à posição ocupada no Brasil em termos de pesquisas sobre batata-doce
Foto: Arquivo/Marketing Unoeste
Dr. Fábio Echer e Dr. Adilson Guelfi: publicação da Embrapa reconhece a pesquisa na Unoeste
A Unoeste está entre as instituições que geram conhecimento sobre a cultura da batata-doce no Brasil, fato reconhecido no âmbito interinstitucional e que acaba de ser ratificado com a publicação especializada na Embrapa Hortaliça. A produção de cunho técnico-científico em veiculação no portal da empresa do Ministério da Agricultura, tem a participação do Dr. Fábio Rafael Echer, pesquisador vinculado à Unoeste e escolhido entre cientistas brasileiros que atuam neste segmento para ofertar conteúdo que orienta técnicos e produtores em todas as fases da cadeia produtiva.
Para o pró-reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão, Dr. Adilson Eduardo Guelfi, a publicação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) reflete a posição de referência ocupada nacionalmente pela Unoeste, especialmente quando o assunto é batata-doce. “Estar em uma publicação da Embrapa significa o reconhecimento de um trabalho sério e competente que nossos docentes e pesquisadores desempenham em prol do país”, afirma.
Outro ponto que o pró-reitor destaca é que o trabalho científico e tecnológico que a Unoeste faz pela cultura da batata-doce chega efetivamente ao campo, beneficiando os produtores regionais, gerando renda e desenvolvimento econômico, quer seja pelo mercado interno ou exportação. “O trabalho da Unoeste acontece na realidade do produtor”, afirma, sobre a região de Presidente Prudente ser a maior produtora do estado de São Paulo, que é o segundo do ranking nacional, liderado pelo Rio Grande do Sul.
Fábio tem três participações na publicação, das quais a produção individual é sobre ecofisiologia e exigências climáticas, sendo que a de solos ocorre juntamente com os doutores Ítalo Guedes e Juscimar Silva e a de nutrição e adubação com o Dr. Adeilton Mazetti Fernandes, do Centro de Raízes e Amidos Tropicais (Cerat), instalado no campus da Unesp, em Botucatu. A participação do pesquisador vinculado à Unoeste é o resultado de relacionamentos interinstitucionais desde 2017.
Todavia, a sua inserção no seleto grupo de pesquisadores teve início em 2015, quando organizou e publicou o livro “Nutrição e Adubação de Batata-doce”, distribuído às universidades e unidades descentralizadas na Empraba pelo Brasil afora. Dois anos depois, tiveram início os trabalhos em cooperação, quando da realização do 1º Simpósio de Batata-doce, sediado na Unesp, em Botucatu. A segunda edição foi realizada na Unoeste em 2019, ambos com a participação de pesquisadores de diversas instituições públicas e privadas.
A terceira edição está prevista para o ano que vem em Brasília e em organização por pesquisadores da Embrapa, Unoeste e Unesp de Botucatu e Ilha Solteira. Há todo um contexto, e no qual foi inserido recentemente, outro pesquisador também vinculado à Unoeste, o Dr. André Ricardo Zeist. “Estar envolvido nessa publicação da Empraba dá bastante respaldo ao trabalho que a gente vem desenvolvendo esses anos aqui e coloca a Unoeste como uma das instituições geradoras de conhecimento e que ajuda a difundir para o Brasil a cultura da batata-doce”, comenta Fábio.
O pesquisador salienta que pessoalmente é algo muito importante para ele por ser parte do reconhecimento que recebe pelo trabalho com a cultura de batata-doce, embora hoje menos que no passado. “Agora temos o colega pesquisador mais focado nessa área, que é o André, especialista na olericultura em geral e na batata-doce. De qualquer forma, continuamos atuando em alguns pontos, colaborando com pesquisas, tanto em Prudente, quanto fora da região”, pontua o docente.
Confira a publicação na íntegra na página da Embrapa neste link.
