Projeto da Unoeste é criado para dar força à produção de batata-doce
Embora o foco seja regional, a proposta de assistência técnica com suporte científico é aberta para o Brasil
Foto: Cedida
Projeto Fortalece Batata-doce está voltado para oferta de assistência técnica
Promover assistência técnica relacionada ao cultivo e manejo de um dos principais produtores da agricultora regional é o objetivo do mais novo projeto de extensão do curso de Agronomia da Unoeste, denominado Fortalece Batata-doce. Conforme o professor proponente Dr. André Ricardo Zeist a finalidade é beneficiar agricultores do oeste paulista e interessados pelo Brasil afora.
O atendimento por estudantes, devidamente orientados e acompanhados por professores, será feito em visitas presenciais ou por meio de recursos eletrônicos, em especial por videoconferência, seguindo os protocolos sanitários em relação à pandemia do coronavírus.
O projeto recém lançado e cadastrado na Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext) já oferece atendimento prestado pelo Dr. André por conta da boa relação da universidade, através dos pesquisadores, com os produtores de batata-doce da região de Presidente Prudente; além dos que atuam em todas as regiões brasileiras e que participaram de recente seminário on-line realizado na Unoeste.
Passado o período de avalição de conteúdo do primeiro bimestre, neste segundo estarão em ação todos os envolvidos, incluindo os integrantes da Agripec Jr, empresa júnior do curso de Agronomia.
A proposta compreende sanar as principais dúvidas dos produtores referentes ao cultivo e manejo da batata-doce buscando compreender os seus principais problemas, desafios e propondo soluções que sejam capazes de possibilizar incremento produtivo, atender às exigências do mercado consumidor com mais eficiência e melhorar a qualidade de vida do homem no campo.
A intenção é conseguir, ao final das ações, contribuir para o fortalecimento tecnológico, sustentável e produtivo da batata-doce, ajudando no desenvolvimento socioeconômico de propriedades agrícolas de base familiar.
Embora a região oeste paulista tenha posição de destaque no cenário estadual como maior produtora e esteja 1,33 ponto acima da média nacional da produção com 15,38 toneladas por hectare, essa marca ainda é baixa por duas situações: solo arenoso e déficit hídrico natural em períodos de estiagem. É uma média que poderia chegar entre 25 e 30 toneladas.
São condições que têm motivado vários estudos científicos em andamento na Unoeste junto ao Centro de Estudos em Olericultura e Fruticultura do Oeste Paulista (Ceofop) na busca de genótipos mais adaptáveis ao solo e clima regional.