Professor da Unoeste atua em livro sobre planejamento do SUS
Livro aborda a importância do planejamento estratégico aplicado nas dinâmicas do Sistema Único de Saúde (SUS)
Foto: Gabriel Marques
Livro aborda a importância do planejamento estratégico aplicado nas dinâmicas do Sistema Único de Saúde (SUS)
O docente da Faculdade de Medicina da Unoeste de Guarujá Everton Lopes Rodrigues, atuou como colaborador do livro “Planejamento Estratégico das Secretarias Estaduais de Saúde: Diretrizes e Resultados”. O projeto do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) visa tornar os planejamentos mais dinâmicos de forma que possam ser utilizados no dia a dia dos órgãos estaduais e municipais.
O livro foi publicado após dois anos de trabalho na implementação do projeto que institui de maneira unificada o planejamento do SUS em todas as 27 unidades federativas do Brasil. O professor atuou como facilitador do projeto, trabalhando com a operacionalização do projeto em Mato Grosso do Sul (MS) e no Distrito Federal (DF). Para isso, foi utilizada a metodologia ativa, a mesma utilizada no Programa de Aproximação Progressiva à Prática (PAPP), em que o docente da Unoeste atua como coordenador.
Everton comenta que o livro tem uma abordagem mais técnica para servir como consultoria para municípios e estados, assim como facilitar na prestação de contas. “A gente ousou ao utilizar essas técnicas, mas deu certo. E eu, como docente da Unoeste, levei esse conhecimento da metodologia ativa que eu vivenciava para lá. Também aprendi métodos diferentes que posso utilizar na faculdade. Na verdade, ter um livro desse no Brasil hoje mostra a importância do planejamento para o SUS”, analisa.
O docente reforça a importância do assunto para o país. “O planejamento estratégico muitas vezes é algo cartorial que fica guardado em uma gaveta. A ideia do livro era deixar um planejamento vivo e dinâmico como o próprio SUS. Esse material consegue ser remodelado de acordo com as necessidades e os problemas que acontecem. E também fortalecer isso em instituições públicas, em que cada dia aparece um novo problema e o que era prioridade deixa de ser”, afirma.
