Medicina visita comunidade terapêutica de Dois Córregos (SP)
Além de conhecer a filosofia e estrutura física do local, acadêmicos da graduação realizaram uma ação de prevenção à saúde dos abrigados
Alunos da Medicina verificaram os sinais vitais, colheram dados para o IMC e fizeram teste glicêmico nos beneficiários da comunidade (Foto: Cedida)
Na tarde desta quarta-feira (20), os alunos da Liga Acadêmica de Psiquiatria (Laps) do curso de Medicina da Unoeste Jaú, visitaram a Comunidade Terapêutica Liberdade Guadalupe (CTL), localizada na zona rural de Dois Córregos (SP). Os estudantes conheceram a estrutura física e a filosofia da clínica, que trata da reabilitação de dependentes químicos, onde voluntariamente optam por esse tipo de intervenção. Além disso, os futuros médicos acompanhados pelas professoras Ana Paula Gasparotto Paleari e Renata Cristina de Oliveira Souza Castro realizaram uma atividade de prevenção à saúde dos abrigados.
Ana Paula é a docente e psicóloga orientadora da liga, psicóloga. Segundo ela, essa ação está sendo realizada em duas etapas. “Nessa primeira visita, os acadêmicos verificaram os sinais vitais, colheram dados para calcular o Índice de Massa Corporal (IMC) e também fizeram teste glicêmico nos beneficiários. Na segunda visita, agendada para o dia 3 de novembro, os alunos, tendo feito o levantamento dos resultados encontrados na primeira data, além de fazerem a devolutiva aos participantes e à instituição, oferecerão informações educativas e preventivas de forma a favorecer a saúde dos abrigados”, explica.
Ela destaca ainda que essa ação é muito valiosa para os alunos no sentido de ampliar o conhecimento a cerca desse tipo de serviço que é uma rede de apoio psicossocial. “Eles ficaram encantados com a organização, funcionamento e receptividade do local. Sem dúvidas, essa está sendo uma excelente oportunidade para que os estudantes conheçam essa rede de apoio ao dependente químico, bem como tomar conhecimento sobre o Programa de Recuperação da Instituição (prevenção, tratamento e ressocialização). Tudo isso, contribui de forma positiva com a formação acadêmica e o futuro profissional de cada um deles”, pontua.
Para a estudante do 6º termo, Mariana Sia Santos, a visita realizada na comunidade terapêutica foi muito importante. “Além disso, coletamos dados como pressão arterial, glicemia e IMC que, nos ajudará na promoção e prevenção educativa à saúde. Achamos de grande valia, pois conseguimos constatar que alguns hábitos interferem nos dados coletados. Sem falar, que conhecemos uma instituição onde é dado total apoio psicossocial”, finaliza.
