08/03/2023

Estão abertas inscrições para bolsas de iniciação científica

Podem concorrer estudantes de graduação da Unoeste e do ensino médio nas regiões de Prudente, Jaú e Guarujá

Flávia Eloise da Silva França: experiências de iniciação científica pelo Pibic-EM e vivência Pibic no curso de Medicina Veterinária (Foto: Homéro Ferreira)

 

Nova oportunidade de obtenção de bolsas de iniciação científica é aberta para estudantes dos cursos de graduação da Unoeste, nos campi de Presidente Prudente, Jaú e Guarujá; e para alunos do ensino nas respectivas cidades e suas regiões. As inscrições estão abertas e poderão ser feitas até 5 de maio, conforme o Dr. Willian Takata, responsável pelo Comitê Institucional dos programas bolsas de iniciação científica em três modalidades: Pibic, Pibic-EM (ensino médio) e Pibit.

São 14 bolsas disponibilizadas à Unoeste pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), para o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), aos estudantes de graduação. São oito bolsas para alunos do ensino médio, exclusivamente de escolas públicas; e mais duas bolsas pelo Programa de Iniciação Científica para o Ensino Médio Unoeste, para escolas particulares. O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibiti), com uma bolsa para estudante da graduação.

 Qualidade das pesquisas

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG), pela qual responde o Dr. Adilson Eduardo Guelfi, publicou os três editais nos quais constam as informações pertinentes às três modalidades de bolsas, incluindo os requisitos para o orientador com titulação de doutor e o bolsista que precisa estar regularmente matriculado, cuja formatura não seja antes do final de 2024. A bolsa tem a duração de 1 ano, com a pesquisa para os selecionados começando em agosto deste ano e com finalização em junho do ano que vem.

Conforme o Dr. Willian, o fato da Unoeste obter as concessões de bolsas do CNPq é um indicativo da qualidade das pesquisas desenvolvidas na universidade.  “Para os alunos bolsistas, é uma conquista de grande importância, seja para o currículo que, em alguns casos, conta ponto em processos seletivos; ou pela formação crítica, reflexiva e humana, que através das experiências vivenciadas se torna capaz de desenvolver habilidades que estavam adormecidas e não tiveram a chance de serem trabalhadas”, pontua o responsável pelo Comitê.

Entre os primeiros

Flávia Eloise da Silva França está entre os pioneiros do Pibic-EM na Unoeste. Teve seu 1º projeto de pesquisa em 2019 e o 2º em 2020, sendo que no ano seguinte foi aprovada no vestibular de Medicina Veterinária e atualmente faz o 3º projeto, agora pelo Pibic. Todos os projetos com a orientação do professor pesquisador Dr. Vamilton Alvares Santarém. Já apresentou trabalhos em duas edições do Encontro Nacional de Ensino, Pesquisa e Extensão (Enepe), realizado pela própria universidade e com a participação de representantes de instituições de ensino superior e pesquisa praticamente todos os estados brasileiros.

O interesse de Flávia pela iniciação científica foi despertado quando soube do Pibic-EM, quando fazia o 2º ano do ensino médio na Escola Estadual Professora Takako Suzuki. Ao ser informada pelos professores da bolsa para a área de medicina veterinária, se inscreveu com a esperança de viver o ambiente universitário estando ainda na segunda etapa do ensino básico, sendo que o fundamental fez na Escola Municipal Vereador Edson de Oliveira Garcia. Escolas de Narandiba, sua terra natal. Sua mãe Edmárcia da Silva Ferreira é do lar e seu pai Flávio Oliveira França é funcionário da Usina Cocal, produtora de energia renovável.

Mundo fascinante

A 1ª pesquisa foi sobre ovos de Toxocara ssp em solos de parques infantis de escolas narandibenses; parasitos liberados nas fezes de cães ou gatos e que podem provocar problemas à saúde humana. A 2ª pesquisa foi sobre o desenvolvimento de películas para administração oral de líquidos em murinos (roedores) em substituição ao método de cavagem (alimentação forçada). Desenvolvida no Laboratório de Parasitologia, a 3ª pesquisa é sobre a avaliação da longevidade de ovos da Toxocara em animais em condições ambientais controladas. “Tudo isso era o que eu queria mesmo”, afirma Flávia, do 5º termo.

Conforme a jovem pesquisadora, a Unoeste oferece ótima estrutura e o Hospital Veterinário tem um peso grande no ensino de qualidade, ministrado por ótimos professores, todos titulados: mestres ou doutores. “Fazer a iniciação pelo Pibic-EM é um meio de ter a certeza do curso que pretende fazer, sendo que estar no ambiente universitário não é só pesquisa que o aluno do ensino médio conhece”. Flávia conta que se surpreendeu bastante quando esteve pela primeira vez Unoeste, pelo tamanho e pelo Hospital Veterinário. “Senti que havia chegado em outro mundo”, diz no sentido de que continua vivendo essa fascinação pelos estudos e pesquisa, para os quais é necessário muita dedicação.

Serviço – Editais e inscrições podem ser feitas neste link.


Legenda: Flávia Eloise da Silva França: experiências de iniciação científica pelo Pibic-EM e vivência Pibic no curso de Medicina Veterinária
Créditos: Homéro Ferreira