Doutorando vai à COP-30 e participa mesas-redondas
Em 1º plano, Haroldo em frente ao Hangar Convenções & Feiras da Amazônia, um dos espaços da COP-30 (foto: Cedida)
Doutorando no Programa de Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional (PPGMadre) da Unoeste, o biólogo Haroldo Borges Gomes esteve na COP-30, a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 que está acontecendo em Belém/PA.
Participou como observador e do painel de debates da Casa IPÊ, sigla de Instituto de Pesquisas Ecológicas, no qual atua como coordenador de projeto e teve envolvimento em duas mesas-redondas; na terça-feira (11) e na quarta-feira (12).
O debate da terça-feira foi sobre o tema “Desafios e oportunidades para uma relação “ganha-ganha” entre as agendas de restauração e de compensação”, dentro da programação de eventos paralelos e com foco na cadeia da restauração florestal.
Medida que, além de promover a remoção de carbono da atmosfera, pode oferecer co-benefícios como conservação da biodiversidade, geração de empregos e estímulo ao empreendedorismo; conforme exposto na programação.
Carbono e restauração
Porém, a descrição de conteúdo do debate pontuou que existem desafios significativos, como a necessidade de garantir a viabilidade financeira e a escala adequada para projetos de carbono e restauração.
Pelo Instituto IPÊ participaram Haroldo e Eduardo Ditt, juntamente com Talita Gobbi, do conglomerado farmacêutico AstraZeneca; e Plinio Ribeiro, da ARR Corredores de Vida – Biofílica, sendo a sigla de Afforestation/Reforestation.
O outro debate com o mesmo foco e com a participação de Haroldo teve como tema “Restauração: avanços no plantio de larga escala para alcançar as metas globais climáticas”.
Os demais envolvidos foram Beatriz Lutz, da Pátria Investimentos; Roberto Waack, ho Marfrig/Wise Plásticos/Synergia/Arapyaú; Peter Fernandez, do Mombak; e o mediador Claudio Pádua, da Escola Superior de Conservação e Sustentabilidade (Escas/IPÊ)
Coordenação de projeto
Egresso da Unoeste na formação em biologia e mestre em agronomia pela Unesp, o doutorando Haroldo tem 24 anos de experiência no mercado e coordena projeto focado em restauração ecológica no bioma Mata Atlântica no interior paulista.
Filho de agricultores da reforma agrária, acompanhou de perto o desenvolvimento territorial da área onde cresceu e trabalha como profissional, mantendo-se em conexão com a terra e práticas sustentáveis de manejo e restauração da paisagem.
O orientador de Haroldo no doutorado, professor doutor Marcelo Rodrigues Alves, entende como sendo de caráter relevante para o PPGMadre a participação de um aluno na COP-30, pelo Instituto IPÊ em Teodoro Sampaio.
A pesquisa em desenvolvimento no doutorado esta relacionada à cadeia produtiva da restauração ecológica no projeto Corredores de Vida, desenvolvido pelo IPÊ na região do Pontal do Paranapanema.
