13/12/2021

Cursos de agrárias propiciam atividades práticas constantes

Estágios e iniciação científica ampliam as possibilidades e abrem portas para o mercado e pós-graduação

Brenda Martins: oportunidade de estágio e de emprego no Paraná (Foto: Cedida)

 

Um dos pontos fortes dos cursos de ciências agrárias na Unoeste é o de que os alunos aprendem fazendo. Além das aulas práticas, outras atividades ocorrem em estágio e iniciação científica. Brenda Martins Augusto fez estágio durante o curso de Zootecnia e garantiu o emprego ao se formar. Leonardo Vesco Galdi fez iniciação científica ao cursar Agronomia, incluindo intercâmbio nos Estados Unidos. Interessado em fazer carreira acadêmica, ingressou no mestrado. Ex-aluno da Medicina Veterinária, Matheus Rocha Ribeiro afirma que os estágios que realizou durante o curso foram importantes para sua atuação profissional.

Primeira oportunidade

Foi através do estágio supervisionado que Brenda obteve sua primeira oportunidade no mercado de trabalho, quando cursava o último ano de Zootecnia em 2018. Escolhida em processo de entrevista, atuou em empresa paranaense de produção animal fazendo treinamento de pessoal e auxiliando nos manejos de gestação, maternidade e creche de criação de suínos. Após o estágio, recebeu proposta de contratação, o que representou o seu primeiro emprego.

O segundo emprego veio no começo deste ano, no mesmo ramo. Porém, com visão de negócio totalmente diferente, por ser empresa constituída por cooperados. Na Cooperativa Castrolanda, na unidade produtora de leitão, em Piraí do Sul (PR). Atua na Unidade Granja Experimental (UGE) e no serviço de reposição. Para Brenda, o estágio foi de significativa importância pela oportunidade de ingressar em uma grande empresa, o que a auxiliou no amadurecimento profissional e pessoal.

Seu ingresso na Unoeste foi através de pesquisa e com bolsa 100% do Programa Universidade para Todos (Prouni). Afirma que escolheu bem, por ser o curso de Zootecnia exemplo de qualidade em aulas teóricas e práticas, exercitando o aluno a se preparar para o mercado de trabalho. Brenda, cuja família é de São Carlos (SP), concluiu a formação como técnica em agropecuária e auxiliar veterinária em 2013; no ano seguinte ingressou na universidade.

Iniciação e intercâmbio

Leonardo é de Presidente Prudente, fez o ensino médio no Colégio Braga Mello e no curso de Agronomia da Unoeste teve brilhante trajetória, incluindo as atividades de iniciação científica e participação no Grupo de Estudos do Algodão (GEA), em ambos os casos sob a liderança do Dr. Fábio Rafael Echer que leciona na graduação e na pós-graduação: mestrado e no doutorado. Com incentivo do professor, em 2019 Leonardo fez seis meses de intercâmbio nos Estados Unidos.

Esteve na Universidade de Georgia, no campus Tiffon. Atuou como auxiliar técnico experimental, ajudando em projetos de pesquisa da fisiologia do algodoeiro, nas avaliações de campo, em laboratórios e no processamento do algodão. Atuou na equipe formada por italiano, chinesa, indiana e quatro norte-americanos. Conviveu com estudantes e professores de várias outras nacionalidades, por ter estado em uma instituição que recebe alguns dos melhores pesquisadores do mundo.

O intercâmbio vivenciado nos Estados Unidos foi proporcionado pela relação entre os pesquisadores Echer e o Dr. John Snider, norte americano, pesquisador de fisiologia do algodão da Universidade de Georgia. Com a intenção de seguir carreira acadêmica, Leonardo ingressou no mestrado em Agronomia da Unoeste, com bolsa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), sendo que na época da iniciação científica recebeu aporte financeiro da mesma instituição.

Formação e carreira

Formado há quase seis anos, Matheus Rocha Ribeiro é ex-aluno do curso de Medicina Veterinária da Unoeste. Ele afirma que os estágios que realizou durante o curso, foram importantes para o conhecimento de diversas áreas e também para o seu networking.  Foi na graduação que ele também realizou intercâmbio pelo programa Ciência sem Fronteiras, onde morou por um ano na Espanha. Para o egresso, foi um tempo primordial que direcionou o caminho pós faculdade.

Atualmente, Matheus é preceptor na Universidade Potiguar, em Natal (RN). O médico veterinário comenta que quando teve a chance de trabalhar em uma universidade e morar em frente à praia, não hesitou. Mas, antes de ocupar essa função, fez residência em anestesiologia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Posteriormente, trabalhou no estado do Pará e, em seguida, foi para Florianópolis (SC), onde atuou como coordenador pedagógico e anestesista de um hospital. Sempre teve encantamento pela área acadêmica e, por isso, ingressou no mestrado na Unoeste.

Para ele, o contato acadêmico proporcionado pela universidade, desde a graduação até o mestrado em Ciência Animal foi primordial para as suas decisões. Boa parte das suas conquistas foi graças à orientadora Dra. Renata Navarro Cassu, que sempre apoiou e orientou em suas decisões profissionais. Aliás, Mateus pretende realizar o doutorado na Unoeste, também sob a orientação da professora e, depois seguir carreira docente.

Leonardo Galdi: iniciação científica, intercâmbio e ingresso no mestrado (Foto: Cedida)

 

Zootecnia e agronomia

A coordenadora do curso de Zootecnia, Dra. Ana Cláudia Ambiel Corral Camargo, afirma que se o aluno tiver interesse, os estágios podem ocorrer durante todo o período da graduação, como estágio extracurricular, dentro do próprio campus, nos setores de produção, e também fora da universidade. No último ano do curso ocorre o estágio curricular de 320h, mediante convênio da Unoeste com empresas.

“O estágio é o um dos passos mais importantes para ingressar no mercado de trabalho. É onde o aluno vai colocar em prática o que aprendeu na graduação e entender na prática, como funciona o mercado de trabalho”, conta a coordenadora e diz que as iniciações científicas também ocorrem durante toda a graduação. Se o aluno tiver interesse, pode ingressar em um projeto de pesquisa desde o 1º ano.

Entretanto, no curso de Zootecnia a iniciação científica é mais forte durante o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), por estar atrelado à pesquisa. Conforme a Dra. Ana Cláudia, dos alunos que fazem iniciação científica, 50% vão para a pós-graduação. Idêntica condição de estágio, extracurricular e curricular obrigatório, ocorre no curso de Agronomia, de acordo com o coordenador Dr. Carlos Sérgio Tiritan que considera ser fundamental na formação profissional e para abrir portas no mercado de trabalho.

Medicina Veterinária

“Na Medicina Veterinária existe o estágio supervisionado e esse acontece no 10º termo. Porém, os alunos podem realizar estágios não obrigatórios desde o 1º termo; o que pode ser feito no Hospital Veterinário vinculado ao curso de graduação ou em qualquer outro estabelecimento desde que supervisionado por um médico veterinário”, explica a coordenadora do curso de Medicina Veterinária da Unoeste, a Dra. Gláucia Prada Kanashiro.

Para ela, o estágio é a oportunidade que o aluno tem de lapidar seus conhecimentos na área em que pretende atuar. “Durante o estágio ele consegue ter a noção de como se comportar como médico veterinário, aprendendo a receber um tutor de forma adequada, conhecer e respeitar regras de outros estabelecimentos, aprender a trabalhar em equipe”, pontua. No curso, a iniciação científica é bastante incentivada o tempo todo.

Atualmente não é mais aceita a revisão bibliográfica como TCC. Em razão das especificidades da formação do médico veterinário, somente é aceito trabalho de iniciação científica, relatos de casos e projetos de extensão vinculados à pesquisa. Há uma relação da graduação com pesquisas do mestrado e doutorado em Ciência Animal, desenvolvidas em áreas como as de oftalmologia veterinária, biotecnologias aplicadas a reprodução animal, zoonoses e saúde pública.

Leque de oportunidades

No Departamento de Intercâmbio e Mobilidade Acadêmica, nos últimos seis anos foram cadastrados 247 convênios para estágio em diversos segmentos da zootecnia, agronomia e medicina veterinária, incluindo instituições como a Associação Nacional de Clínicas de Pequenos Animais (Anclipeva), Associação Nacional de Produtores de Sementes (Anprosem), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Instituto Agronômico do Paraná (Iapar).

Fazem parte do grupo de parceiros que abrem as portas para estágios empresas de treinamento e consultoria, produtores fertilizantes e defensivos agrícola, clínicas e hospitais veterinários, usinas de açúcar e álcool, nutrição animal, associações de produtores rurais, prefeituras, cooperativas, frigoríficos, comércio e representações de produtos agrícolas, fazendas, serviços veterinários autônomos e reprodução animal, dentre outros.

Saiba mais

Para mais informações sobre os cursos de agrárias da Unoeste, clique nos links: Agronomia, Medicina Veterinária e Zootecnia.

Vestibular

Os cursos de Agrárias são oferecidos na modalidade presencial (Agronomia, Medicina Veterinária e Zootecnia) e também na modalidade EAD semipresencial (Agronomia e Zootecnia). Faça parte da 2ª melhor universidade particular do estado de São Paulo e transforma agora o seu futuro.

 

Matheus Ribeiro: formação, estágios e oportunidades em diversos estados do país (Foto: Cedida)


Legenda: Brenda Martins: oportunidade de estágio e de emprego no Paraná
Créditos: Cedida
Legenda: Leonardo Galdi: iniciação científica, intercâmbio e ingresso no mestrado
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Legenda: Matheus Ribeiro: formação, estágios e oportunidades em diversos estados do país
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