Curso de Ciências Biológicas promove concurso de fotografias
Realização é feita pelas redes sociais e contempla a campanha da Covid-19 para as pessoas ficarem em casa
Foto: Cedida
Professor doutor William Takata: concurso estimula registros na área das ciências biológicas
O desequilíbrio ambiental tem provocado a invasão de animais silvestre nas cidades, em todas as partes do mundo. Fato que, associado à campanha #fiqueemcasaCovid19, provocou em professores das ciências biológicas a ideia de estimular as pessoas a fotografarem as diferentes formas de vida em suas próprias casas, inclusive nesse período de quarentena por conta da pandemia do novo coronavírus. Então, foi criado o concurso de fotografia Vida Dentro de Casa, com inscrições até 15 de maio.
A realização de caráter extensivo é do curso de Ciências Biológicas da Unoeste e destinada aos seguidores das suas páginas oficiais, entre os quais estão: egressos; profissionais e estudantes da área em diferentes instituições; e alunos do ensino básico (fundamental e médio). É o que conta o professor doutor Willian Takata e anuncia que as fotos podem ser nas categorias aves, invertebrados, plantas, fungos e vertebrados.
O edital no Facebook oferece os requisitos técnicos sobre o formato e resolução das imagens de fotografias sem molduras e sem manipulação digital excessiva. Cada participante pode concorrer com até duas fotografias que devem ser de autoria do responsável pela inscrição. As postagens no ato das inscrições são nos stories do Facebook ou do Instagram, marcando a página do curso de Ciências Biológicas.
O objeto fotografado precisa ser identificado. A seleção e o julgamento das fotos serão feitos por comissão formada por professores, com a divulgação do resultado dia 5 de junho, por meio das redes sociais. As imagens selecionadas serão publicadas nas páginas do curso. A premiação será com isenção da taxa de inscrições da 9ª Semana de Biologia e o 8º Encontro de Egressos da Unoeste, em setembro.
Conforme Takata, o concurso também pode contribuir para que as pessoas estejam atentas ao ponto de não perder o registro se aparecer, por acaso, um animal silvestre. Semana passada, na casa do professor apareceu um tamanduá-mirim, que é um mamífero preservado na fauna brasileira e que possivelmente procedeu dos fragmentos de mata ciliar da bacia do córrego do Limoeiro.
As redes sociais do curso de Ciências Biológicas conta que seguidores interessados em assuntos dessa área, incluindo estudantes de ensino médio e de outros cursos do ensino superior, como foi o caso de Flávia Mary Samivava que, inicialmente queria Medicina, mas foi fazer Enfermagem, mas depois de três anos descobriu novo interesse, dentro da própria instituição. As postagens ajudaram em sua decisão. Ela está gostando do curso e acha boa a iniciativa do concurso de fotografia.
Flávia fez o ensino médio em duas escolas. O primeiro ano foi no Sesi de Álvares Machado, sendo os dois anos seguintes no Colégio Objetivo na mesma cidade. O ingresso no ensino superior alterou sua pretensão inicial. O curso que acabou escolhendo era ótimo, mas foi nas redes sociais que encontrou o seu caminho. Para o professor Takata, o conteúdo que disponibilizam nas redes tem essa condição de ajudar nas escolhas, especialmente dos jovens que estão saindo do ensino médio, sendo que alguns alunos ingressantes agora em 2020 já eram seguidores das páginas.
