10/03/2022

Covid agrava doenças renais e faltam vagas para hemodiálise

Situação é exposta durante ação de alerta e prevenção às doenças renais crônicas em Presidente Prudente

Aferição de pressão arterial em ação do Dia Mundial do Rim (Foto: Homéro Ferreira)

 

Considerando a informação como medida eficiente para disseminar os cuidados preventivos às doenças renais crônicas, neste Dia Mundial do Rim o calçadão central de Presidente Prudente foi escolhido, por ser local de grande movimento, para ação de alerta e prevenção.  Transeuntes receberam serviços gratuitos de saúde, proporcionados pela Associação de Apoio ao Paciente Renal Crônico (Carim) de Presidente Prudente e região em parceria com a Faculdade de Medicina da Unoeste.

No período da manhã estudantes do 2º ano, orientados e acompanhados por professores, aferiram pressão arterial e aplicaram teste de glicemia. A hipertensão e a diabetes mellitus estão entre fatores que podem desencadear doenças renais, conforme a vice-presidente da Carim, Sumaia Cristina Zahra Zakur. Também citou obesidade, tabagismo e doenças cardiovasculares, para dizer que muitas pessoas não sabem da gravidade do problema que acomete 1 a cada 10 adultos no mundo.

Conforme Sumaia, a proporção mundial é a mesma verificada no Brasil e em Prudente, cidade que possui dois centros de hemodiálise. Em um deles, no momento, existem pacientes internados esperando vaga. No Hospital Regional e na Santa Casa são 380 pessoas fazendo hemodiálise atualmente. Situação que reforça a necessidade da prevenção, para evitar às doenças renais crônicas e para reduzir a hemodiálise. As campanhas buscam amenizar a situação agravada com a pandemia do coronavírus.

Ao classificar a situação como preocupante, a vice-presidente faz referência ao agravamento por causa da Covid-19 e comenta que historicamente a Unoeste tem sido grande parceira. Para ela, sem os serviços da universidade a Carim não seria uma entidade referência no interior paulista da luta contra as doenças renais crônicas. O estudante João Marcos Almeida Maranatta diz que a atuação da universidade representa grande contribuição social e oportunidade de por em prática os aprendizados em medicina.

Com a retomada da vida após as fases de isolamento social, a volta das atividades presenciais de extensão é comemorada pelos estudantes, diante da oportunidade de voltarem a prestar serviços à população. “Estávamos sentido falta desse contato com as pessoas”, garante João Marcos que é procedente de Colorado, no Paraná. Sumaia também manifesta satisfação com a volta das ações junto à comunidade e aos profissionais de saúde e formuladores de políticas públicas.

Ação de hoje esteve relacionada às atividades do Programa de Aproximação Progressiva à Prática (Papp), com os estudantes acompanhados pelas professoras Regiane Soares Santana e Talita Cristina Marques Franco da Silva. O atendimento à comunidade foi das 8h às 11h no calçadão da rua Tenente Nicolau Maffei, no quarteirão entre as ruas Joaquim Nabuco e Siqueira Campos. Durante a semana a Carim promoveu outras ações relacionadas ao Dia Mundial do Rim.

Professora Regiane (de jaleco) ao lado de Sumaia e equipe da Carim (Foto: Homéro Ferreira)

 


Legenda: Aferição de pressão arterial em ação do Dia Mundial do Rim
Créditos: Homéro Ferreira
Legenda: Professora Regiane (de jaleco) ao lado de Sumaia e equipe da Carim
Créditos: Homéro Ferreira