Com alta tecnologia, Unoeste inaugura Sala Betha no campus 2
Espaço considerado tecnometodológico e que alia metodologias ativas à tecnologia de ponta tem mudado o jeito do professor ensinar seguindo tendências mundiais
Quarta Sala Betha da Unoeste, a primeira do campus 2, foi inaugurada nesta terça-feira e vai funcionar no piso 3 do Bloco B3 (Foto: Ector Gervasoni)
Um ambiente 100% diferenciado, que alia metodologias ativas à tecnologia de ponta e contempla com aprendizagem única diversas áreas do conhecimento, acaba de chegar no campus 2 da Unoeste em Presidente Prudente. A inauguração da quarta Sala Betha, que já havia mudado a maneira de ensinar no campus 1 de Prudente e nos campi de Jaú e Guarujá, ocorreu na tarde desta terça-feira (16) no piso 3 do Bloco B3. Com esse novo investimento, todos os prédios da Unoeste dispõem agora do espaço que é tecnometodológico e tem mudado o jeito do professor ensinar, refletindo em tomada de decisões rápidas, análises, reflexões e absorção do conteúdo de forma mais dinâmica e efetiva.
A inauguração desse novo espaço no campus 2 de Prudente contou com as presenças do pró-reitores Guilherme de Oliveira Lima Carapeba (Administrativo) e Dr. José Eduardo Creste (Acadêmico), diretores e coordenadores de cursos, professores, além de alunos do curso de Medicina Veterinária. Todos prestigiaram de pertinho o local que permite aulas, oficinas e workshops com realidade aumentada e virtual, e dispõe ainda de outros diversos recursos, a exemplo de holografia, celulares, tabletes, projetores de alta definição e até óculos de realidade mista.
A nova Sala Betha do campus 2 levou seis meses para ficar pronta e recebeu um investimento na ordem de R$ 300 mil. O local, que vai funcionar nos períodos da manhã (das 7h30 às 12h), tarde (das 13h30 às 17h) e noite (das 18h30 às 22h30), conta com sete mesas interativas. Elas estão conectadas a tabletes e a celulares, o que no cenário da Medicina Veterinária, por exemplo, permite o acompanhamento de uma cirurgia em tempo real, propondo discussões e participação direta do aluno em cenários construídos pelos professores.
O designer instrucional, Antônio Sérgio Alves de Oliveira, explica que o espaço poderá ser utilizado por todos os cursos oferecidos no campus 2, conforme as necessidades de cada disciplina. “Tendo agora a Sala Betha aqui no campus 2 vai desafogar um pouco as solicitações de uso no campus 1. Todos os cursos que são ofertados aqui poderão usufruir, basta o professor interessado agendar o uso e a produção do aplicativo no ramal do audiovisual do campus 1. E aí a gente faz o agendamento da data de aula e a fabricação dos aplicativos para a aula dele”, explicou.
O pró-reitor Acadêmico, por sua vez, explicou que a preocupação da reitoria da Unoeste de investir em tecnologia de ponta tem sido cada vez mais uma constante. “O projeto começou no campus 1, onde atendeu por alguns anos todos os cursos da Unoeste. Nós observamos que a demanda estava muito maior daquilo que podíamos comportar no campus 1. A reitoria então autorizou a implantação desse local no campus 2 que hoje atende mais de 60% dos nossos alunos nos três períodos. Então o objetivo é poder atender melhor nossos estudantes”, destacou Dr. Creste.
Ele ainda explicou a importância do emprego das metodologias ativas no processo ensino-aprendizagem. “Hoje as metodologias ativas falam a linguagem dessa nova geração que faz parte dos bancos escolares do ensino superior atualmente. É uma evolução, mas nós não deixamos de fora aquilo que funciona no método tradicional. O que ocorre é que também estamos trazendo pra eles aquilo que tem de novo, que provoca interação, que traz um interesse maior, que chama a atenção para o descobrimento, a forma como funciona. Então, isso aqui é fantástico enquanto ambiente de inovação”, emendou o pró-reitor.
Contribuição sem igual
Quando um professor opta pela utilização do espaço objetivando oferecer uma aula mais dinâmica e diferenciada aos seus alunos, ele tem a possibilidade, junto à equipe do Departamento de Design Instrucional da Unoeste, de criar jogos, dinâmicas e até desenvolver apps.
A diretora da Business School Unoeste (BSU), Nancy Okada, enxerga com bons olhos a chegada da Sala Betha ao campus 2 de Prudente. “É importantíssimo porque antes tínhamos que deslocar os alunos para o campus 1 e agora está aqui no campus 2, mas para a Businnes School, de fora geral, é um momento de inovação também. Como estamos sempre buscando novas formas de dar aula, novas metodologias, a Sala Betha vai incorporar essa nova forma que sempre estamos buscando. Na BSU essa busca constante de novas formas de aprendizagem, novos modelos de aula já é uma realidade. Então é uma chance dos professores terem à disposição mais uma ferramenta para as suas aulas”.
Já a coordenadora do curso de Psicologia, Regina Gioconda de Andrade, diz que a inauguração concretiza uma expectativa que se criou há algum tempo no campus 2. “A gente está muito feliz, vai facilitar muito o uso da Sala Betha porque o deslocamento de turmas noturnas até o campus 1 era bastante complicado. Até por isso tínhamos uma utilização lá minimizada. Estando aqui agora será de grande proveito para as aulas práticas do início do curso, e para incentivar ainda mais o uso das metodologias ativas. Com certeza é um ganho imenso”, opinou, acrescentando ainda a importância desse tipo de estrutura para os futuros psicólogos.
“O desenvolvimento das competências para o futuro psicólogo por meio das metodologias ativas é muito mais efetivo. O psicólogo lida com gente o tempo todo, então essas metodologias ativas trazem um dinamismo no processo de aprendizagem, facilita, é mais rápido, é mais eficaz. É por isso que estou aqui, vim prestigiar porque era uma expectativa e uma necessidade nossa de bastante tempo já”.
Para a diretora do curso de Medicina Veterinária, Dra. Glaucia Prada Kanashiro, o espaço é sinônimo de um grande ganho ao favor de uma boa educação. “A gente já utilizava a Sala Betha do campus 1, mas tê-la aqui dentro [do campus 2] e poder trazer nossos alunos a qualquer momento é um ganho muito grande. Hoje a gente precisa fazer com que o aluno imagine aquilo que falamos em sala de aula e às vezes é muito difícil. Então aqui a gente consegue trazer a realidade, o que você fala em sala de aula você pode mostrar aqui. E tudo com tecnologia, é isso que o aluno quer, não adianta ficarmos no modo antigo de lecionar. A Sala Betha provoca justamente esse movimento”.
Alunos satisfeitos
Além das mesas interativas, chama muita atenção na Sala Betha os óculos de realidade mista, uma tecnologia de imersão interativa com o propósito de potencializar as habilidades e competências por meio da interação realista. O aluno do 1º termo de Medicina Veterinária, Bruno Joaquim, colocou os óculos e viveu essa experiência imersiva. “Eu sou de Curitiba, no Paraná, me mudei recentemente pra cá para estudar aqui. Não sabia que a universidade estava avançada assim. Achei sensacional, até porque quero me especializar em cirurgia de animais de grande porte e para treinar uma cirurgia, se localizar no procedimento que você vai fazer, esses recursos tendem a ajudar muito”, relatou, entusiasmado.
A colega de sala, Isabella Campos de Sousa Freitas, gostou bastante de interagir com as mesas interativas. “Eu fico bem animada para o curso porque querendo ou não é um ambiente de estudo bem diferente pra gente frequentar e aprender coisas novas. Essas metodologias ativas vão nos ajudar muito até porque hoje a tecnologia está no nosso dia a dia. A gente se interessa ainda mais em estudar”.
Aluno da mesma turma, André Vruck Menotti elogiou a universidade pelo investimento na concretização da Sala Betha no campus 2. “Com a tecnologia que temos hoje em dia, até visualizar a matéria aqui será mais fácil, mesmo porque Medicina Veterinária tem muita aula prática. Vai dar para ver melhor estruturas mais profundas, músculos, ossos, o que poderá contribuir na fixação do conteúdo estudado. Bacana saber que a universidade investe para melhoria do ensino geral, todo mundo, de vários cursos, sai ganhando”, encerrou.
Sala Betha do campus 2 também conta com óculos de realidade mista para potencializar habilidades e competências por meio da imersão (Foto: Ector Gervasoni)