Avaliação positiva e encantamento sobre o Saúde e Comunidade
Cozinheira aposentada e pedreiro que recebe auxílio previdenciário se beneficiam com os serviços prestados
Dona Maria Natividade chegou cedo e buscou atendimento oftalmológico (Foto: Homéro Ferreira)
Avaliação muito positiva foi feita pela gerente administrativa do campus da Unoeste Guarujá, Rosineide Maria de Oliveira, para enaltecer a atuação dos alunos, a participação da comunidade, o apoio dos funcionários do setor administrativo, comissão organizadora, corpo docente; todos os parceiros que de pronto abraçaram a causa e o Instituto Navalha City que, de última hora, através de Bianca Nobre de Jesus e Daiane Maciel, aceitou o convite para oferecer os serviços de corte de cabelo e barba.
Conforme Rosineide, a Prefeitura, compreendendo o impacto social do evento, ajudou na estrutura e no oferecimento de materiais. “O programa Saúde e Comunidade Guarujá atende muito bem o propósito da Unoeste”, disse em relação à contribuição ofertada para melhorar a qualidade de vida em seu entorno local e regional; o que também acontece nos campi de Presidente Prudente e Jaú. O que se viu e ouviu durante e depois dos serviços prestados foi a manifestação de encantamento da comunidade.
Antes do horário
Sem recursos para fazer exame oftalmológico, a cozinheira aposentada Maria Natividade Santos Pereira viu no programa Saúde e Comunidade Guarujá a oportunidade de abrir as portas do atendimento público ou da iniciativa privada parceira do evento, a partir da avaliação ofertada gratuitamente. “Minha vista esquerda não está boa, acho que estou ficando cega e o exame particular custa R$ 1.770,00”, disse a moradora do começo da praia de Pernambuco.
Entre as três primeiras pessoas a chegar no evento, mais de 1 hora antes do portão ser aberto às 9h, disse estar tão interessada na oportunidade ofertada que fez confusão com a data e tinha ido na sexta-feira (26); mas voltou no sábado (27). A história de luta pela sobrevivência da dona Maria deve ser parecida com as de muitos outros moradores de Guarujá. “Está difícil e a gente ter que correr atrás”, comentou e manifestou encantamento com a oportunidade proporcionada pela Unoeste e parceiros.
Divulgação no celular
Para garantir o seu atendimento, embora programado até às 16h, dona Maria contou que acordou cedo: 5h30. Com o cartão de aposentada, após mais de 30 anos na beira do fogão. “Isso nem é sacrifício diante da preocupação de curar o meu olho. A pessoa sem visão não é nada”, pontuou e disse que soube do evento por divulgação no celular.
Incapacitado para o trabalho por causa de problema no joelho, com auxílio previdenciário insuficiente ao custeio de problemas com a saúde e diante das filas de atendimento no serviço público, o pedreiro Edgar Muniz teve como foco principal a atenção oftalmológica, mas aproveitou outros serviços, como os testes rápidos de sífilis, hepatite C e HIV; depois de passar pela triagem de glaucoma e pressão intraocular.
Benefício para a região
O piauiense há mais de 30 anos radicado no estado de São Paulo e que mora no bairro Pedreira Matarazzo, em Guarujá, contou que soube do evento através de sua filha Maria que ouviu comentário na igreja Nossa Senhora Auxiliadora. “Conhecia a Unoeste de passar direto por aqui e acho muito importante o que ela está fazendo. A Unoeste trouxe muito benefício para essa região que antes era só mato e um lugar muito perigoso”, disse o pedreiro em tom de satisfação e encantamento.
Caloura do curso de Medicina e em sua primeira ação de extensão no sábado (27), Gabrielle da Glória disse que sua participação se resumia na palavra felicidade. “Já atuo nas Usafas, apesar de estar chegando agora. O curso é excelente, bem mais do que eu esperava. Achava que seria apenas nas salas de aulas; mas vai muito além”, conta a jovem que passou em três vestibulares de Medicina e escolheu a Unoeste pela estrutura e por ser na cidade onde mora.
Parte da comissão organizadora com o pró-reitor Dr. Adilson Guelfi (Foto: Homéro Ferreira)
